Para mim é uma honra receber bambas como Cristino e Moadyr na minha casa. Hoje quero compartilhar um desses momentos deliciosos quando eles cantam "Como eu bobeei", "Amélia" e outros sambas de raiz.
O grupo Cristino e Cia. reúne gerações, sorrisos, timbres e cores. O CD desse grupo marca o retorno, a descoberta e a chegada. O retorno do cantor e compositor Cristino Ricardo ao universo do samba, a descoberta do baixista Fabiu, do percursionista Paulinho, da cantora Graça Lisboa e do cantor e apresentador Moadyr, além da chegada de Silvania Santos e Maria Cruz na roda de bambas. O samba e a Lapa promoveram o encontro desses amigos e mandaram te buscar para cantar e dançar com eles. Vem!
Após a gravação do Cd,novos músicos chegaram para incrementar o grupo: Vitor Panneto faz o cavaquinho chorar e emociona o público quando solta a sua bela voz. João Paulo, cheio de carisma, encanta com seu violão e sua bela voz.
Esse blog foi construído para colecionar informações e as músicas que o grupo Cristino e Cia. canta, pesquisa ou usa como inspiração.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Zezé Mota e Paulinho da Viola arrasam nessa versão
Senhora liberdade, abra as asas sobre mim, abra as asas sobre nós!!!
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
A Boa de sábado
No próximo sábado, das 12 às 19h vai rolar uma feijoada no Cine Botequim (das 12 às 15h). O prato individual custa R$ 22,00 e além da feijoada você vai saborear um filme (às 13h) de primeira: "Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Ddei" e ouvir um samba (das 15 às 19h) da melhor qualidade com o Grupo Camuguelando.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Sambas para crianças
Hoje eu estava procurando sambas para crianças e encontrei pérolas:
ouvi diversas versões de Noite dos Mascarados, com Elis e com interpretes contemporâneos e compartilho essa versão, bem pra frente, Chico e Nara cantam com MPB4 é especial.
Morena de Angola é bárbara, principalmente se vier na voz de Clara Nunes:
A festa também é uma festa. Gostei dessa versão de Nilze Carvalho:
Mambembe é uma canção linda e essa interpretação de Chico e Roberta Sá é deliciosa:
ouvi diversas versões de Noite dos Mascarados, com Elis e com interpretes contemporâneos e compartilho essa versão, bem pra frente, Chico e Nara cantam com MPB4 é especial.
Morena de Angola é bárbara, principalmente se vier na voz de Clara Nunes:
A festa também é uma festa. Gostei dessa versão de Nilze Carvalho:
Mambembe é uma canção linda e essa interpretação de Chico e Roberta Sá é deliciosa:
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Para assistir, dançar, beber e degustar
O Cine Botequim é um cenário privilegiado para quem ama a sétima arte, petiscos saborosos acompanhados por uma loira ou qualquer outra devassa provocante colorida e bem gelada. Como eu também gosto do que é bom, tive que conferir esse inusitado bar do centro do Rio. A programação de ontem prometia samba e curtas: duas paixões irresistíveis.
O som ficou por conta de três rapazes elegantes: Pedro Castro no Pandeiro, Bruno Garcia no cavaquinho e Penna Firme no vocal e no violão com som de guitarra e baixo e quantas vice-versas forem possíveis... Os dois primeiros tocam no Panela Di Barro, enquanto Penna está na batalha do lançamento do seu primeiro CD solo.
Depois seguimos para os curtas e fiquei muito bem impressionada com "O vermelho de Selaron", confiram:
O Vermelho de Selarón (5´00)
Direção, roteiro e montagem: Rafael Bacelar e Rodolfo Gomes
Os outros curtas foram:
Sete Vidas (8'40)
Direção: Gabriel Bortolini e Jessica Rodrigues
Amigo (1´00)
Direção: Gabriel Edel
A Freira de Copacabana (4´18)
Direção: Barbara Simão
Cem Miséria (4´37)
Texto e Direção: Robson Santos
O Cine Botequim fica na Rua Conselheiro Saraiva, 39, Centro, Rio de Janeiro/RJ
Para conferir a programação: 2253-1414
O som ficou por conta de três rapazes elegantes: Pedro Castro no Pandeiro, Bruno Garcia no cavaquinho e Penna Firme no vocal e no violão com som de guitarra e baixo e quantas vice-versas forem possíveis... Os dois primeiros tocam no Panela Di Barro, enquanto Penna está na batalha do lançamento do seu primeiro CD solo.
Depois seguimos para os curtas e fiquei muito bem impressionada com "O vermelho de Selaron", confiram:
O Vermelho de Selarón (5´00)
Direção, roteiro e montagem: Rafael Bacelar e Rodolfo Gomes
Os outros curtas foram:
Sete Vidas (8'40)
Direção: Gabriel Bortolini e Jessica Rodrigues
Amigo (1´00)
Direção: Gabriel Edel
A Freira de Copacabana (4´18)
Direção: Barbara Simão
Cem Miséria (4´37)
Texto e Direção: Robson Santos
O Cine Botequim fica na Rua Conselheiro Saraiva, 39, Centro, Rio de Janeiro/RJ
Para conferir a programação: 2253-1414
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Corra e olhe o céu
Composição: Cartola / Dalmo Casteli
Linda!
Te sinto mais bela
E fico na espera
Me sinto tão só
Mas!
O tempo que passa
Em dor maior
Bem maior...
Linda!
No que se apresenta
O triste se ausenta
Fez-se a alegria
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia
Aaai!
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia...
Linda!
Te sinto mais bela
Te fico na espera
Me sinto tão só
Mas!
O tempo que passa
Em dor maior
Bem maior...
Linda!
No que se apresenta
O triste se ausenta
Fez-se a alegria
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia
Aaai!
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia...
Linda!
Te sinto mais bela
E fico na espera
Me sinto tão só
Mas!
O tempo que passa
Em dor maior
Bem maior...
Linda!
No que se apresenta
O triste se ausenta
Fez-se a alegria
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia
Aaai!
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia...
Linda!
Te sinto mais bela
Te fico na espera
Me sinto tão só
Mas!
O tempo que passa
Em dor maior
Bem maior...
Linda!
No que se apresenta
O triste se ausenta
Fez-se a alegria
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia
Aaai!
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia...
Peito Vazio
Cartola
Composição: Cartola e Elton Medeiros
Nada consigo fazer
Quando a saudade aperta
Foge-me a inspiração
Sinto a alma deserta
Um vazio se faz em meu peito
E de fato eu sinto
Em meu peito um vazio
Me faltando as tuas carícias
As noites são longas
E eu sinto mais frio.
Procuro afogar no álcool
A tua lembrança
Mas noto que é ridícula
A minha vingança
Vou seguir os conselhos
De amigos
E garanto que não beberei
Nunca mais
E com o tempo
Essa imensa saudade que sinto
Se esvai
Composição: Cartola e Elton Medeiros
Nada consigo fazer
Quando a saudade aperta
Foge-me a inspiração
Sinto a alma deserta
Um vazio se faz em meu peito
E de fato eu sinto
Em meu peito um vazio
Me faltando as tuas carícias
As noites são longas
E eu sinto mais frio.
Procuro afogar no álcool
A tua lembrança
Mas noto que é ridícula
A minha vingança
Vou seguir os conselhos
De amigos
E garanto que não beberei
Nunca mais
E com o tempo
Essa imensa saudade que sinto
Se esvai
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Cristino e Cia. no Sindicato dos Professores
Por te Amar
Arlindo Cruz e Sombrinha
Por te a mar
Eu pintei
Um azul do céu se adimirar
Até o mar
Adocei
E das pedras leite eu fiz brotar
De um vulgar
Fiz um rei
E do nada o império pra te dar
E ao cantar eu direi
O que eu acho então o que é amar
É uma fonte la para o longe
Do horizonte
Jardim sem espinho
Vinho que vai bem
Em qualquer canção
Roupa de vestir
Qualquer estação
É uma dança
Paz de criança que só se alcança
Se houver carinho
É estar alem da simples rasão
Basta não mentir
Pro seu coração...
(repete tudo)
domingo, 21 de novembro de 2010
Deixe a menina
Composição: Chico Buarque
Não é por estar na sua presença
Meu prezado rapaz
Mas você vai mal
Mas vai mal demais
São dez horas, o samba tá quente
Deixe a morena contente
Deixe a menina sambar em paz
Eu não queria jogar confete
Mas tenho que dizer
Cê tá de lascar
Cê tá de doer
E se vai continuar enrustido
Com essa cara de marido
A moça é capaz de se aborrecer
Por trás de um homem triste há sempre uma mulher feliz
E atrás dessa mulher mil homens, sempre tão gentis
Por isso para o seu bem
Ou tire ela da cabeça ou mereça a moça que você tem
Não sei se é para ficar exultante
Meu querido rapaz
Mas aqui ninguém o agüenta mais
São três horas, o samba tá quente
Deixe a morena contente
Deixe a menina sambar em paz
Não é por estar na sua presença
Meu prezado rapaz
Mas você vai mal
Mas vai mal demais
São seis horas o samba tá quente
Deixe a morena com a gente
Deixe a menina sambar em paz
Não é por estar na sua presença
Meu prezado rapaz
Mas você vai mal
Mas vai mal demais
São dez horas, o samba tá quente
Deixe a morena contente
Deixe a menina sambar em paz
Eu não queria jogar confete
Mas tenho que dizer
Cê tá de lascar
Cê tá de doer
E se vai continuar enrustido
Com essa cara de marido
A moça é capaz de se aborrecer
Por trás de um homem triste há sempre uma mulher feliz
E atrás dessa mulher mil homens, sempre tão gentis
Por isso para o seu bem
Ou tire ela da cabeça ou mereça a moça que você tem
Não sei se é para ficar exultante
Meu querido rapaz
Mas aqui ninguém o agüenta mais
São três horas, o samba tá quente
Deixe a morena contente
Deixe a menina sambar em paz
Não é por estar na sua presença
Meu prezado rapaz
Mas você vai mal
Mas vai mal demais
São seis horas o samba tá quente
Deixe a morena com a gente
Deixe a menina sambar em paz
Que moça é essa?
Essa Moça Tá Diferente
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque
Essa moça tá diferente
Já não me conhece mais
Está pra lá de pra frente
Está me passando pra trás
Essa moça tá decidida
A se supermodernizar
Ela só samba escondida
Que é pra ninguém reparar
Eu cultivo rosas e rimas
Achando que é muito bom
Ela me olha de cima
E vai desinventar o som
Faço-lhe um concerto de flauta
E não lhe desperto emoção
Ela quer ver o astronauta
Descer na televisão
Mas o tempo vai
Mas o tempo vem
Ela me desfaz
Mas o que é que tem
Que ela só me guarda despeito
Que ela só me guarda desdém
Mas o tempo vai
Mas o tempo vem
Ela me desfaz
Mas o que é que tem
Se do lado esquerdo do peito
No fundo, ela ainda me quer bem
Essa moça tá diferente (etc.)
Essa moça é a tal da janela
Que eu me cansei de cantar
E agora está só na dela
Botando só pra quebrar
Mas o tempo vai (etc.)
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque
Essa moça tá diferente
Já não me conhece mais
Está pra lá de pra frente
Está me passando pra trás
Essa moça tá decidida
A se supermodernizar
Ela só samba escondida
Que é pra ninguém reparar
Eu cultivo rosas e rimas
Achando que é muito bom
Ela me olha de cima
E vai desinventar o som
Faço-lhe um concerto de flauta
E não lhe desperto emoção
Ela quer ver o astronauta
Descer na televisão
Mas o tempo vai
Mas o tempo vem
Ela me desfaz
Mas o que é que tem
Que ela só me guarda despeito
Que ela só me guarda desdém
Mas o tempo vai
Mas o tempo vem
Ela me desfaz
Mas o que é que tem
Se do lado esquerdo do peito
No fundo, ela ainda me quer bem
Essa moça tá diferente (etc.)
Essa moça é a tal da janela
Que eu me cansei de cantar
E agora está só na dela
Botando só pra quebrar
Mas o tempo vai (etc.)
Você gosta de cantar? Então vê se aprende...
Chega de preguiça, estude!!!
http://web.me.com/andregismonti/Site/Video_Aulas.html
Quem você pensa que é?
Matriz Ou Filial
Composição: Lucio Cardim
Quem sou eu
Pra ter direitos exclusivos sobre ela
Se eu não posso sustentar os sonhos dela
Se nada tenho e cada um vale o que tem
Quem sou eu
Pra sufocar a solidão de sua boca
Que hoje diz que é matriz e quase louca
Quando brigamos, diz que é a filial
Afinal
Se amar demais passou a ser o meu defeito
É bem possível que eu não tenha mais direito
De ser matriz por ter somente amor pra dar
Afinal
O que ela pensa em conseguir me desprezando
Se sua sina sempre é voltar chorando
Arrependida, me pedindo pra ficar.
Composição: Lucio Cardim
Quem sou eu
Pra ter direitos exclusivos sobre ela
Se eu não posso sustentar os sonhos dela
Se nada tenho e cada um vale o que tem
Quem sou eu
Pra sufocar a solidão de sua boca
Que hoje diz que é matriz e quase louca
Quando brigamos, diz que é a filial
Afinal
Se amar demais passou a ser o meu defeito
É bem possível que eu não tenha mais direito
De ser matriz por ter somente amor pra dar
Afinal
O que ela pensa em conseguir me desprezando
Se sua sina sempre é voltar chorando
Arrependida, me pedindo pra ficar.
Nunca diga nunca
só se for para cantar essa belíssima canção:
Nunca
Lupicínio Rodrigues
Nunca!
Nem que o mundo caia sobre mim,
Nem se Deus mandar,
Nem mesmo assim,
As pazes contigo eu farei.
Nunca!
Quando a gente perde a ilusão
Deve sepultar o coração
Como eu sepultei.
Saudade,
Diga a esse moço, por favor,
Como foi sincero o meu amor,
Quanto eu te adorei
Tempos atrás.
Saudade,
Não se esqueça também de dizer
Que é você quem me faz adormecer
Pra que eu viva em paz.
Nunca
Lupicínio Rodrigues
Nunca!
Nem que o mundo caia sobre mim,
Nem se Deus mandar,
Nem mesmo assim,
As pazes contigo eu farei.
Nunca!
Quando a gente perde a ilusão
Deve sepultar o coração
Como eu sepultei.
Saudade,
Diga a esse moço, por favor,
Como foi sincero o meu amor,
Quanto eu te adorei
Tempos atrás.
Saudade,
Não se esqueça também de dizer
Que é você quem me faz adormecer
Pra que eu viva em paz.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Naquela Mesa
Composição: Sérgio Bittencourt
Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre, o que é viver melhor,
Naquela mesa ele contava estórias
Que hoje na memoria eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente e contava contente
O que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho, eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa no canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto doi a vida
Essa dor tão doída não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguem mais fala no seu bandolim
Naquela mesa tá faltando ele e a saudade dele
Tá doendo em mim
Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre, o que é viver melhor,
Naquela mesa ele contava estórias
Que hoje na memoria eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente e contava contente
O que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho, eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa no canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto doi a vida
Essa dor tão doída não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguem mais fala no seu bandolim
Naquela mesa tá faltando ele e a saudade dele
Tá doendo em mim
terça-feira, 29 de junho de 2010
Tributo à Dona Ivone Lara
- Alguém me avisou
Sorriso Negro
terça-feira, 15 de junho de 2010
A Rita
Composição: Chico Buarque
A Rita levou meu sorriso
No sorriso dela
Meu assunto
Levou junto com ela
O que me é de direito
E Arrancou-me do peito
E tem mais
Levou seu retrato, seu trapo, seu prato
Que papel!
Uma imagem de são Francisco
E um bom disco de Noel
No sorriso dela
Meu assunto
Levou junto com ela
O que me é de direito
E Arrancou-me do peito
E tem mais
Levou seu retrato, seu trapo, seu prato
Que papel!
Uma imagem de são Francisco
E um bom disco de Noel
A Rita matou nosso amor
De vingança
Nem herança deixou
Não levou um tostão
Porque não tinha não
Mas causou perdas e danos
Levou os meus planos
Meus pobres enganos
Os meus vinte anos
O meu coração
E além de tudo
Me deixou mudo
Um violão
De vingança
Nem herança deixou
Não levou um tostão
Porque não tinha não
Mas causou perdas e danos
Levou os meus planos
Meus pobres enganos
Os meus vinte anos
O meu coração
E além de tudo
Me deixou mudo
Um violão
segunda-feira, 24 de maio de 2010
A flor e o espinho
(Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha)
Tire o seu sorriso do caminhoQue eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh'alma à sua
O sol não pode viver perto da lua
É no espelho que eu vejo a minha mágoa
É minha dor e os meus olhos rasos d'água
Eu na tua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh'alma à sua
O sol não pode viver perto da lua
um pouco de história e o samba:
Acreditar
Dona Ivone Lara
Composição: Yvonne Lara e Delcio CarvalhoAcreditar, eu não
Recomeçar, jamais
A vida foi em frente
E você simplesmente não viu que ficou pra trás
Recomeçar, jamais
A vida foi em frente
E você simplesmente não viu que ficou pra trás
Não sei se você me enganou
Pois quando você tropeçou
Não viu o tempo que passou
Não viu que ele me carregava
E a saudade lhe entregava
O aval da imensa dor
Pois quando você tropeçou
Não viu o tempo que passou
Não viu que ele me carregava
E a saudade lhe entregava
O aval da imensa dor
E eu que agora moro nos braços da paz
Ignoro o passado
Que hoje você me traz
E eu que agora moro nos braços da paz
Ignoro o passado
Que hoje você me traz
Ignoro o passado
Que hoje você me traz
E eu que agora moro nos braços da paz
Ignoro o passado
Que hoje você me traz
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Canteiros
Fagner
Composição: Fagner / sobre poema de Cecília MeirelesQuando penso em você
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade
Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento
Pode ser até manhã
Sendo claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria
Sendo claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria
(Refrão 2X)
Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza ...
E deixemos de coisa, cuidemos da vida
Senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida
Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza ...
E deixemos de coisa, cuidemos da vida
Senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
São as águas de março fechando o verão
É promessa de vida em nosso coração.
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
São as águas de março fechando o verão
É promessa de vida em nosso coração.
Carinhoso - Pixinguinha
Composição: Pixinguinha/ Joao de Barro
Meu coração, não sei por que
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim
Ah se tu soubesses como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz
Ah se tu soubesses como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz
Papel de Pão - Jorge Aragão
Eu nem sei dizer o que senti
Quando eu acordei e não lhe vi
Confesso que chorei
Não suportei a dor
É doloroso se perder um grande amor
Mais alucinado eu fiquei
Quando li o bilhete que encontrei
Estava escrito num papel de pão
Foi o que arrasou meu coração
Ainda me lembro bem
Estava escrito assim
Não me procure nosso amor
Chegou ao fim, ao fim
(si menor)
quinta-feira, 4 de março de 2010
Folhetim
Se acaso me quiseres
Sou dessas mulheres
Que só dizem sim
Por uma coisa à toa
Uma noitada boa
Um cinema, um botequim
E, se tiveres renda
Aceito uma prenda
Qualquer coisa assim
Como uma pedra falsa
Um sonho de valsa
Ou um corte de cetim
E eu te farei as vontades
Direi meias verdades
Sempre à meia luz
E te farei, vaidoso, supor
Que é o maior e que me possuis
Mas na manhã seguinte
Não conta até vinte
Te afasta de mim
Pois já não vales nada
És página virada
Descartada do meu folhetim
Sou dessas mulheres
Que só dizem sim
Por uma coisa à toa
Uma noitada boa
Um cinema, um botequim
E, se tiveres renda
Aceito uma prenda
Qualquer coisa assim
Como uma pedra falsa
Um sonho de valsa
Ou um corte de cetim
E eu te farei as vontades
Direi meias verdades
Sempre à meia luz
E te farei, vaidoso, supor
Que é o maior e que me possuis
Mas na manhã seguinte
Não conta até vinte
Te afasta de mim
Pois já não vales nada
És página virada
Descartada do meu folhetim
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
João e Maria
Hoje o Samba para cantar abrirá espaço para uma valsa linda de Chico:
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?
João e Maria
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque/ SivucaE o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?
domingo, 7 de fevereiro de 2010
O Canto Da Sereia
Toninho Gerais
Reluziu no seu olhar
Acertou na minha veia
Conseguiu me enfeitiçar...
Tem veneno o seu perfume
Que me faz o seu refém
Seu sorriso tem um lume
Que nenhuma estrela tem...
Tô com medo desse doce
Tô comendo em sua mão
Nunca imaginei que fosse
Mergulhar na tentação
Essa boca que me beija
Me enlouquece de paixão
Te entreguei numa bandeja
A chave do meu coração...
Seu tempero me deixa bolado
É um mel misturado com dendê
No seu colo eu me embalo
Eu me embolo
Até numa casinha de sapê
Como é lindo o bailado
Debaixo dessa sua saia godê
Quando roda no bamba querer
Fazendo um fuzuê...
Minha deusa esse seu encanto
Parece que veio do ilê
Ou será de um jogo de jongo
Que fica no corumbandê
Eu só sei que o som do batuque
É um truque do seu balancê
Preta cola comigo porque
Tô amando você...
Quando o Canto da Sereia
Reluziu no seu olhar
Acertou na minha veia
Conseguiu me enfeitiçar...
Tem veneno o seu perfume
Que me faz o seu refém
Seu sorriso tem um lume
Que nenhuma estrela tem...
Tô com medo desse doce
Tô comendo em sua mão
Nunca imaginei que fosse
Mergulhar na tentação
Essa boca que me beija
Me enlouquece de paixão
Te entreguei numa bandeja
A chave do meu coração...
Seu tempero me deixa bolado
É um mel misturado com dendê
No seu colo eu me embalo
Eu me embolo
Até numa casinha de sapê
Como é lindo o bailado
Debaixo dessa sua saia godê
Quando roda no bamba querer
Fazendo um fuzuê...
Minha deusa esse seu encanto
Parece que veio do ilê
Ou será de um jogo de jongo
Que fica no corumbandê
Eu só sei que o som do batuque
É um truque do seu balancê
Preta cola comigo porque
Tô amando você...
Lalaiá! Lalaiá! Lalaiá!
Lalaiá! Lalaiá! Lalaiá!
Lalaiá! Lalaiá! Lalaiá!
Lalaiá! Lalaiá! Lalaiá!
Preta cola comigo porque
Tô amando você
Tô amando você!...
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Ingênuo - Pixinguinha e Benedito Lacerda
Eu fui ingênuo quando acreditei no amor
Mas, pelo menos jamais me entreguei à dor...
Chorei o meu choro primeiro
Eu chorei por inteiro pra não mais chorar
E o meu coração permaneceu sereno
Expulsando o veneno pelo meu olhar...
... eu procurei me manter como Deus mandou
Sem me vingar que a vingança não tem valor
E depois também perdoar a quem erra
É ser perdoado na Terra
Sem ter que pedir perdão no céu.
Eu não quis resolver
Eu não quis recusar
Mas do amor em ruína, uma força termina
Por nos dominar e depois proteger
Dos abismos que a vida traçar
Quando o tempo virar o único mal
E a solidão começa a ser fatal...
Eu não quis refletir, não
Eu não quis recuar, não
Eu não quis reprimir, não
Eu não quis recear...
Porque contra o bem nada fiz
E eu só quero algum dia
Ser feliz como eu sou infeliz...
Mas, pelo menos jamais me entreguei à dor...
Chorei o meu choro primeiro
Eu chorei por inteiro pra não mais chorar
E o meu coração permaneceu sereno
Expulsando o veneno pelo meu olhar...
... eu procurei me manter como Deus mandou
Sem me vingar que a vingança não tem valor
E depois também perdoar a quem erra
É ser perdoado na Terra
Sem ter que pedir perdão no céu.
Eu não quis resolver
Eu não quis recusar
Mas do amor em ruína, uma força termina
Por nos dominar e depois proteger
Dos abismos que a vida traçar
Quando o tempo virar o único mal
E a solidão começa a ser fatal...
Eu não quis refletir, não
Eu não quis recuar, não
Eu não quis reprimir, não
Eu não quis recear...
Porque contra o bem nada fiz
E eu só quero algum dia
Ser feliz como eu sou infeliz...
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Samba, Agoniza, Mas Não Morre
Composição: Nelson Sargento
Alguém sempre te socorre
Antes do suspiro derradeiro
Samba, negro forte destemido
Foi duramente perseguido
Nas esquinas, no botequim, no terreiro
Samba, inocente pé no chão
A fidalguia do salão
Te abraçou, te envolveu
Mudaram toda a sua estrutura
Te impuseram outra cultura
E você nem percebeu
Escravo da Alegria
Composição: Mutinho e Toquinho
De repente foi me acontecer
Me roubou o sono e a solidão
Me mostrou o que eu temia ver
Sem pedir licença nem perdão
Veio louca pra me enlouquecer
Vou dormir querendo despertar
Pra depois de novo conviver
Com essa luz que veio me habitar
Com esse fogo que me faz arder
Me dá medo e vem me encorajar
Fatalmente me fará sofrer
Ando escravo da alegria
E hoje em dia, minha gente, isso não é normal
Se o amor é fantasia
Eu me encontro ultimamente em pleno carnaval
Maracangalha
Dorival Caymmi
Eu vou pra Maracangalha, eu vouEu vou de ‘liforme branco, eu vou
Eu vou de chapéu de palha, eu vou
Eu vou convidar Anália, eu vou
Se Anália não quiser ir
Eu vou só, eu vou só
Se Anália não quiser ir, eu vou só
Eu vou só, eu vou só sem Anália, mas eu vou...
Eu vou pra Maracangalha
Eu vou pra Maracangalha
Eu vou pra Maracangalha
Eu vou...
UM JEITO NOVO DE AMAR
Cristino Ricardo
Meu coração está lavado
de toda mágoa
que ela causou
Não foi a flor foi o espinho
que noite adentro me ensinou
Não se deve amar assim como eu amei
se entregar tão loucamente
à uma paixão
ver meus olhos
com um brilho tão fugas
e a assim seguir sem direção
Coisas que só o vento
bem sabe fazer
Sem se ferir ou se perder
Ei que manhã ensolarada
varrendo a casa que ela deixou
agora quase arrumada
chego a pensar num novo amor
No peito o medo, sombra de desilusão
de sentinela resguardando o coração
será que devo novamente me entregar
abro a janela no jardim
Junto ao espinho eis a flor
à me mostrar
um jeito novo de amar
ENGODO
Cristino Ricardo
Assim eu fiz um samba
muito diferente
fiz pensando que minha gente
meu samba fosse cantar
Tirei o cavaquinho, tirei o violão
Coloquei uma guitarra no lugar
Tirei surdo e pandeiro
cuíca e tamborim
Coloquei maracas e Bongô
Pra minha decepção
o meu samba ficou pronto
mas ninguém cantou
Foi esse samba
que me deu uma lição
prá fazer samba
tem que manter a tradição
Samba é ronco de cuíca
É repicar do tamborim
Samba é surdo, é pandeiro
É cavaquinho é violão
Samba que não tem isso
É engodo, é samba não
Assinar:
Postagens (Atom)