O grupo Cristino e Cia. reúne gerações, sorrisos, timbres e cores. O CD desse grupo marca o retorno, a descoberta e a chegada. O retorno do cantor e compositor Cristino Ricardo ao universo do samba, a descoberta do baixista Fabiu, do percursionista Paulinho, da cantora Graça Lisboa e do cantor e apresentador Moadyr, além da chegada de Silvania Santos e Maria Cruz na roda de bambas. O samba e a Lapa promoveram o encontro desses amigos e mandaram te buscar para cantar e dançar com eles. Vem!
Após a gravação do Cd,novos músicos chegaram para incrementar o grupo: Vitor Panneto faz o cavaquinho chorar e emociona o público quando solta a sua bela voz. João Paulo, cheio de carisma, encanta com seu violão e sua bela voz.
Esse blog foi construído para colecionar informações e as músicas que o grupo Cristino e Cia. canta, pesquisa ou usa como inspiração.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Ingênuo - Pixinguinha e Benedito Lacerda
Eu fui ingênuo quando acreditei no amor
Mas, pelo menos jamais me entreguei à dor...
Chorei o meu choro primeiro
Eu chorei por inteiro pra não mais chorar
E o meu coração permaneceu sereno
Expulsando o veneno pelo meu olhar...
... eu procurei me manter como Deus mandou
Sem me vingar que a vingança não tem valor
E depois também perdoar a quem erra
É ser perdoado na Terra
Sem ter que pedir perdão no céu.
Eu não quis resolver
Eu não quis recusar
Mas do amor em ruína, uma força termina
Por nos dominar e depois proteger
Dos abismos que a vida traçar
Quando o tempo virar o único mal
E a solidão começa a ser fatal...
Eu não quis refletir, não
Eu não quis recuar, não
Eu não quis reprimir, não
Eu não quis recear...
Porque contra o bem nada fiz
E eu só quero algum dia
Ser feliz como eu sou infeliz...
Mas, pelo menos jamais me entreguei à dor...
Chorei o meu choro primeiro
Eu chorei por inteiro pra não mais chorar
E o meu coração permaneceu sereno
Expulsando o veneno pelo meu olhar...
... eu procurei me manter como Deus mandou
Sem me vingar que a vingança não tem valor
E depois também perdoar a quem erra
É ser perdoado na Terra
Sem ter que pedir perdão no céu.
Eu não quis resolver
Eu não quis recusar
Mas do amor em ruína, uma força termina
Por nos dominar e depois proteger
Dos abismos que a vida traçar
Quando o tempo virar o único mal
E a solidão começa a ser fatal...
Eu não quis refletir, não
Eu não quis recuar, não
Eu não quis reprimir, não
Eu não quis recear...
Porque contra o bem nada fiz
E eu só quero algum dia
Ser feliz como eu sou infeliz...
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Samba, Agoniza, Mas Não Morre
Composição: Nelson Sargento
Alguém sempre te socorre
Antes do suspiro derradeiro
Samba, negro forte destemido
Foi duramente perseguido
Nas esquinas, no botequim, no terreiro
Samba, inocente pé no chão
A fidalguia do salão
Te abraçou, te envolveu
Mudaram toda a sua estrutura
Te impuseram outra cultura
E você nem percebeu
Escravo da Alegria
Composição: Mutinho e Toquinho
De repente foi me acontecer
Me roubou o sono e a solidão
Me mostrou o que eu temia ver
Sem pedir licença nem perdão
Veio louca pra me enlouquecer
Vou dormir querendo despertar
Pra depois de novo conviver
Com essa luz que veio me habitar
Com esse fogo que me faz arder
Me dá medo e vem me encorajar
Fatalmente me fará sofrer
Ando escravo da alegria
E hoje em dia, minha gente, isso não é normal
Se o amor é fantasia
Eu me encontro ultimamente em pleno carnaval
Maracangalha
Dorival Caymmi
Eu vou pra Maracangalha, eu vouEu vou de ‘liforme branco, eu vou
Eu vou de chapéu de palha, eu vou
Eu vou convidar Anália, eu vou
Se Anália não quiser ir
Eu vou só, eu vou só
Se Anália não quiser ir, eu vou só
Eu vou só, eu vou só sem Anália, mas eu vou...
Eu vou pra Maracangalha
Eu vou pra Maracangalha
Eu vou pra Maracangalha
Eu vou...
UM JEITO NOVO DE AMAR
Cristino Ricardo
Meu coração está lavado
de toda mágoa
que ela causou
Não foi a flor foi o espinho
que noite adentro me ensinou
Não se deve amar assim como eu amei
se entregar tão loucamente
à uma paixão
ver meus olhos
com um brilho tão fugas
e a assim seguir sem direção
Coisas que só o vento
bem sabe fazer
Sem se ferir ou se perder
Ei que manhã ensolarada
varrendo a casa que ela deixou
agora quase arrumada
chego a pensar num novo amor
No peito o medo, sombra de desilusão
de sentinela resguardando o coração
será que devo novamente me entregar
abro a janela no jardim
Junto ao espinho eis a flor
à me mostrar
um jeito novo de amar
ENGODO
Cristino Ricardo
Assim eu fiz um samba
muito diferente
fiz pensando que minha gente
meu samba fosse cantar
Tirei o cavaquinho, tirei o violão
Coloquei uma guitarra no lugar
Tirei surdo e pandeiro
cuíca e tamborim
Coloquei maracas e Bongô
Pra minha decepção
o meu samba ficou pronto
mas ninguém cantou
Foi esse samba
que me deu uma lição
prá fazer samba
tem que manter a tradição
Samba é ronco de cuíca
É repicar do tamborim
Samba é surdo, é pandeiro
É cavaquinho é violão
Samba que não tem isso
É engodo, é samba não
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